Sindrome do pânico: Como um psicólogo pode ajudar?

By on 22 fev, 2010 in Sem categoria | 0 comments

É um ataque repentino de pânico, ou seja, de repente sente-se algumas alterações no corpo, que causam desconforto e medo de morrer de um ataque cardíaco, derrame ou coisa parecida. Neste momento, a pessoa se desconecta do mundo e passa a perceber somente as reações do seu corpo. Uma vez em pânico ela vai sentir sensações sufocantes como dor no peito, falta de ar, formigamento nas mãos e passa a acreditar que esta tendo um treco, são sensações horríveis e reais. É muito comum a pessoa sair abruptamente do local e procurar ajuda num pronto socorro. O estresse é um dos principais causadores da sindrome do pânico, sendo responsavel por 80% dos crises de panico. As drogas representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na realidade estimulantes do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas ilícitas.

A sindrome do pânico acomete, principalmente, mulheres ( na proporcao de 2:1 em relação aos homens) no final da adolescência e início da juventude, mas pode ocorrer em qualquer idade.

A partir da primeira crise sindrome do pânico é comum o medo e a ansiedade antecipatória de ter outra parecida. A pessoa passa a ter medo de sentir medo e começa a restringir alguns locais ou situações que possam colocá-lo novamente em pânico, é o que chamamos de fobia. Além desta ansiedade e de várias fobias, o portador também se preocupa em evitar lugares cheios demais, ou muito fechados que não dá para fugir se precisar de ajuda imediata, agorafobia.

Muitas vezes o portador de pânico pode ser visto como uma pessoa medrosa, fraca e às vezes as pessoas não têm muita paciência, principalmente se já foram feitos vários exames e nada foi detectado.

SINTOMAS DA CRISE DE PÂNICO

A pessoa está numa situação de tranqüilidade. Em casa, vendo TV, lendo ou conversando com amigos.De repente “aquilo” VEM! Uma sensação horrível de terror, vindo aparentemente do nada, toma conta dela. O coração dispara, há sensação de sufocação, tontura, tremores, as pernas ficam bambas e ele acha que vai morrer, ter um ataque cardíaco, ficar louca ou perder o controle. Essa sensação terrível, das mais angustiantes narradas pelo ser humano, dura cerca dez minutos entre o inicio e o final. É o chamado ataque de pânico. Se esta pessoa apresentar um único ataque seguido de medo de ter outro ou se os ataques se repetirem ela desenvolve o Transtorno de Pânico.

Os principais sintomas da sindrome do pânico são: taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de calor e frio, tontura, sensação que vai desmaiar, ter um enfarto, derrame, pressão na cabeça, sensação que o ambiente é estranho (perigoso), perigo de morte, medo de sair de casa, medo de fazer as coisas mais simples como viajar, dirigir, ir a lugares com muita gente, cinema, feiras e etc.

 CAUSAS DA SÍNDROME DO PÂNICO

O estresse é um dos principais causadores da sindrome do pânico, sendo responsavel por 80% dos crises de pânico. As drogas representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na realidade estimulantes do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas ilícitas.

* Abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas ou álcool.
* Reação a um stress ou situação difícil.
* Predisposição genética

TRATAMENTO DA SÍNDROME DO PÂNICO

Sem tratamento adequado, a sindrome do pânico é altamente incapacitante. No tratamento da sindrome do pânico, são utilizados medicamentos para a crise de pânico, habitualmente antidepressivos, acompanhado de Psicoterapia Comportamental e Cognitiva. Para as seqüelas da sindrome do pânico, nos medos decorrentes, a medicação não atua. O tratamento de escolha da sindrome do pânico é a psicoterapia comportamental e cognitiva. O mesmo se aplica ao trabalho necessário para reconduzir o paciente à sua vida normal.

QUAIS SÃO AS CHANCES DA RECUPERAÇÃO?

Apesar da gravidade dos sintomas, a sindrome do pânico mostra bom prognóstico ao tratamento: cerca de 70 a 90% de recuperação. Mas o INMH (Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA) adverte que apenas um terço das pessoas que tem sindrome do pânico recebem tratamento adequado.

Desse modo, percebe-se a necessidade de se procurar auxilio de um psicólogo quando o individuo se ve acometido pela sindrome do pânico. A psicoterapia ajuda a trabalhar a ansiedade, as fobias e mudar a atitude perante a doença. O entrosamento e a vontade de se curar do paciente é fundamental para o tratamento da sindrome do pânico. Pode ser necessário também iniciar um tratamento psiquiátrico, com antidepressivos e ou ansiolíticos, para acabar com os efeitos físicos, provocados pelo desequilíbrio bioquímico.

 

 

Submit a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *